quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Imparcialidade

O ELOGIANDO E CRITICANDO PREFERE SE MANTER IMPARCIAL SOBRE A GEURRA ENTRE A GLOBO E A RECORD, POR ISSO SEGUEM MATÉRIAS DO PORTAL TERRA E DA ABRIL.COM.


Veja online

Depois de responder às acusações da Globo na quarta-feira (12), o Jornal da Record exibiu outra matéria de 15 minutos sobre os “ataques” da Rede Globo à emissora e aos fiéis da Universal na noite desta quinta-feira (13)

Na reportagem, a emissora defende a arrecadação do dízimo pela igreja, acusa a concorrente de usar câmeras escondidas para se infiltrar na Igreja Universal e “desrespeitar um espaço ligado ao culto”. A reportagem defende que a igreja nunca escondeu que a maior parte de seus recursos vem da doação de dinheiro e defendeu arrecadação com trechos do livro “O Bispo – A História Revelada de Edir Macedo”, em que o fundador da emissora lista as ações de caridades e os templos que foram construídos graças ao dízimo.

A Record ainda acusou a concorrente de obter financiamento público ilegalmente para construir o Projac, onde são produzidas as novelas e maior parte das atrações da emissora. A Record afirmou ainda que a Globo está atacando o bispo Edir Macedo por que teme perder o “monopólio da informação” e mostrou dados do Ibope que provariam que houve queda da audiência nos programas da Rede Globo nos últimos cinco anos, mesmo período em que a Record cresceu.

Em Brasília, foram entrevistados parlamentares para comentar o que pensam sobre o monopólio. Deram seu depoimento os deputados Fernando Ferro, Brizola Neto, os senadores Cristovam Buarque e Marcelo Crivela e o ministro do meio-ambiente Carlos Minc.

Depois de listar as denúncias publicadas nesta quinta-feira no jornal “O Estado de S. Paulo”, ironicamente o Jornal Nacional também repercutiu a polêmica com parlamentares, com depoimentos dos senadores Álvaro Dias, Garibaldi Alves Filho, Arthur Virgílio e Eduardo Suplicy. O deputado Bispo Rodovalho defendeu a Igreja Universal e a cobrança do dízimo.

O Dia

Pelo segundo dia seguido, a Rede Globo e a Rede Record voltaram a trocar ataques nesta quinta-feira durante os principais telejornais das emissoras. O tema era o mesmo: as acusações contra o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As duas reportagens começaram exatamente às 20h34 e utilizaram entrevistas com políticos para sustentar seus argumentos.

Apesar da TV Record criticar o tempo utilizado pela concorrente para tratar do assunto, a emissora da Igreja Universal utilizou 22 minutos de seu telejornal, contra seis da Globo.

A reportagem do Jornal Nacional foi divida em duas partes. As informações da TV Globo foram baseadas em texto publicado nesta quinta-feira no jornal O Estado de S. Paulo, que dava conta de que o dízimo dos fiéis da Igreja Universal seria utilizado para a compra de imóveis sem relação direta com a instituição religiosa.

 De acordo com dados da denúncia do Ministério Público obtidos pelo jornal e reproduzidos pelo telejornal, a compra de imóveis pela Rede Record chegou a atingir o valor de R$ 25 milhões. O repórter César Tralli informou que dízimos e ofertas só podem ser usados na igreja ou em obras sociais mas que, no caso da Universal, o dízimo sustentaria empresas que visam o lucro.

Ainda segundo dados do MP obtidos pelo Estado, em 2006 R$ 240 milhões foram desviados de fiéis e repassados para a Record. O apresentador do telejornal, Willian Bonner, informou que o advogado de Edir Macedo não quis gravar entrevista, mas disse que ainda não tem conhecimento da denúncia na íntegra porque está fazendo cópias do processo. O advogado ainda afirmou segundo Bonner, que não leu a reportagem do Estado e que considera as denúncias infundadas.

A segunda parte da reportagem mostra parlamentares do Congresso Nacional pedindo celeridade nas investigações. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) exigiu esclarecimentos e disse esperar que o País tenha em breve uma resposta a todas as perguntas. Já o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) afirmou que os fatos são graves e precisam ser apurados e esclarecidos.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse achar as investigações importantes para não permitir que a "boa fé" das pessoas não seja iludida. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que, neste caso, a fé pode estar sendo usada de forma indevida. Já o deputado Antônio Carlos Panunzzio (PSDB-SP) espera que o julgamento tenha início em breve.

Em contrapartida, o deputado Bispo Rodovalho (PFL-DF) afirmou que a igreja pode utilizar qualquer instrumento para pregar o evangelho.

O Jornal da Record começou a matéria mostrando trechos da reportagem veiculada pelo Jornal Nacional ontem. A emissora da Universal afirma que a concorrente exibiu "mais 10 minutos de agressões sem novidades" e voltou a comparar os tempo que teria sido dedicado por cada emissora ao assunto.

A Record afirmou também que a Globo desrespeitou a liberdade de manifestação religiosa ao "invadir" cultos da Igreja Universal com câmeras escondidas.

Apresentando a definição do dicionário da palavra "dízimo", a emissora defendeu o pagamento feito por fiéis às igrejas. A Record classificou a Globo como preconceituosa e, citando trechos do livro de Edir Macedo, sustentou que a Universal não impõe que as pessoas contribuam com parte do salário. A emissora da Universal também afirmou que o Jornal Nacional "ridicularizou símbolos" da Universal.

Nos ataques, a Record usou trechos do livro Afundação Roberto Marinho de Roméro da Costa Machado, publicado na década de 80, que acusa a Rede Globo de desviar dinheiro público e de causar prejuízos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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